No Brasil, de acordo com o Ministério das Cidades (Fonte: <www.cidades.gov.br>), o déficit habitacional para a população de baixa renda é estimado hoje em 7,223 milhões de moradias (dados até a data desta postagem), ou seja, a população com renda média familiar mensal até três salários mínimos.
A indústria da construção civil poderia suprir esse déficit, mas qual seria o custo ambiental dessa obra?
“As atividades relacionadas à construção civil são as maiores responsáveis pela degradação ambiental, que ocorrem por meio do consumo excessivo de recursos naturais, pela demanda por matéria prima industrializada e pela geração de resíduos. O setor é atualmente um dos maiores causadores de impactos ambientais, consome 75% dos recursos naturais extraídos, gera 80 milhões de toneladas de resíduos por ano e, devido à queima de combustíveis fósseis, sua cadeia produtiva contribui de forma significativa para a emissão de gases de efeito estufa (GEE), como o CO2. Também responde por 40% do consumo mundial de energia e por 16% da água utilizada no mundo.”
Como solucionar esse problema?
Construir casas populares sustentáveis seria um bom começo.
Mas o que é uma casa popular sustentável?
São casas projetadas com materiais de construção e tecnologias sustentáveis de baixo custo, que possibilitem:
• coleta e reutilização de água da chuva para descarga do vaso sanitário e irrigação do jardim
• materiais de construção naturais, recicláveis e de fontes renováveis, que produzam menor impacto ambiental, disponíveis localmente;
• tratamento local de esgoto doméstico;
• desenvolvimento de projeto que possibilite a auto construção ou a construção através de sistemas de mutirão;
• sistema de aquecimento de água por painéis solares;
• acessibilidade universal – todos os espaços de passagem, assim como o banheiro, projetados com espaçamentos
adequados para a movimentação independente de idosos e deficientes físicos.
• acessibilidade universal – todos os espaços de passagem, assim como o banheiro, projetados com espaçamentos
adequados para a movimentação independente de idosos e deficientes físicos.
O resultado para o planeta será:
• menor impacto ambiental;
• redução do consumo de energia;
• redução do consumo de água;
• melhoria do conforto térmico;
• redução e minimização de resíduos;
• saneamento eficiente;
• paisagismo produtivo.
A teoria é perfeita, mas como transformar isso em realidade?
Aprendendo e Fazendo!