Estudantes da Western Washington University, em Bellingham, Estados Unidos querem ajudar os haitianos a construir casas utilizando resíduos de plástico.
O professor Nikki Larson e seis de seus alunos da Washington University estão trabalhando em um projeto de reciclagem incomum, buscar o melhor meio de construir pequenas casas com resíduos de plástico, para quase meio milhão de pessoas que ficaram desabrigadas com o terremoto em 2010.
“Sem coleta de lixo ou reciclagem, resíduos de plástico transbordam nas ruas, o que os tornam um material prontamente disponíveis”, acrescentou Larson.
Ela falou sobre o projeto, juntamente com Andrew Buriak sênior, 23 anos, que está se formando em tecnologia de plásticos de engenharia e tecnologia de engenharia de veículos, e vislumbra uma carreira na indústria aeroespacial. Os outros alunos são Paulo Yaeger, Nate Rohner, Nick McGuire, John e Frances Ok Scharnhorst.
– Como tudo isso aconteceu?
Larson: Pastor Eddy Fowler-Lindner tem um ministério Luterana no Kent e veio ao oeste no outono de 2010, porque sabia que temos um programa de plásticos. Ele se dedica a fazer habitação de ajuda no Haiti e pensei que poderíamos ajuda-lo. O país tem mais de meio milhão de pessoas que ficaram desabrigadas pelo terremoto. Senti que tinha de haver algo que pudéssemos fazer para ajudar. O principal desafio é não importar nada para o Haiti.
– Por que criar casas com plásticos?
Larson: Há milhões de objetos de plástico lixo cada praia, cada hidrovia, cada rua de embalagens, garrafas, recipientes de lavandaria e outros itens feitos de plásticos trazidos pelos muitos milhares de trabalhadores humanitários. Haiti não tem o serviço de lixo, não tem uma forma de descarte de todo esse plástico. Eles também queimam resíduos de plástico, que cria massa escura de fumaça e fuligem.
– Como é sua proposta com os alunos?
Larson: Queremos a pesquisa e o desenvolvimento de nossos alunos para levar a reciclagem de resíduos de plástico, para uso na construção de casa sem importar nada para o Haiti. Desta forma, nós também colocaríamos as pessoas no Haiti no mercado de trabalho.
– Como o plástico é recolhido?
Larson: Há taxa de desemprego muito alta no Haiti e as pessoas vivem com cerca de US $ 3 por dia. As pessoas desempregadas seriam contratadas para coletar o plástico, outras para fabricar as peças de plástico – blocos para fazer paredes, telhados e vigas, e mão de obra para construir as casas. Em seguida, as casas seriam vendidas às pessoas que delas necessitam. É como ensinar as pessoas a pescar em vez de dar-lhes peixe.
Estes resíduos de plástico criam materiais muito resistentes. Centenas de objetos reciclados seriam utilizados na construção de cada casa.
– Você trabalha como um time?
Buriak: Cada um de nós temos nossa própria especialidade. Muitos de nossos projetos se sobrepõem. Por exemplo, eu estou envolvido no processo de criar o processo mais eficiente de derreter o plástico para criar os painéis – a maior parte seria de 4 por 8, se pudermos fazer isso. Outro estudante está trabalhando em maneiras eficientes para se conectar os painéis para as paredes e outro está trabalhando na criação das vigas.
– São resíduos plásticos usados como esta em nenhum outro lugar no mundo?
Larson: Provavelmente não, desta forma, embora em Guatemala, garrafas plásticas recicladas são usados entre as paredes como isolamento.
Buriak: Alguns outros grupos tentaram usar plásticos como blocos de construção, mas em maneiras muito diferentes do que estamos trabalhando. É emocionante pensar em ajudar as pessoas no Haiti, em uma forma que não foi feito antes. Nenhum outro lugar tem essas necessidades na forma como eles estão alinhados no Haiti. Um engenheiro no Haiti não tem acesso às ferramentas que temos. Nós temos tudo que precisamos para pesquisa e desenvolvimento do projeto. Espero ir ao Haiti. Seria emocionante ensinar as pessoas a construir suas próprias casas.
Fonte: http://www.bellinghamherald.com/2012/01/23/2363121/wwu-students-working-to-help-haitians.html#storylink=cpy
Pessoal do ‘Recriar com Você’:
Gosto do site. Mas atenção às postagens. Assim como eu reparei na resposta, cômica se não fosse trágica, à 4ª pergunta, outros tb poderão notá-la. Pequenos deslizes como esse podem acabar por comprometer a credibilidade do excelente trabalho de vcs.
Abçs