Nesta quinta-feria 7 fevereiro de 2013 participei da reunião do Grupo de Conflitos da Ocupação Urbana, na Comunidade Itajuíbe, juntamente com Cintia Okamura, Frederico Jun Okabayashi e Marta Maria Lima de Carvalho e representantes da Comunidade.

Uma das ações priorizadas por este grupo refere-se ao fomento de políticas públicas para fazer frente aos desafios da atualidade no que se refere aos conflitos da ocupação urbana. Tal tema surgiu diante das questões vivenciadas pelos participantes da comunidade na realidade local principalmente no que se refere a ocupações irregulares e em áreas de risco, bem como pelas dificuldades enfrentadas no dia a dia pelos próprios órgãos públicos e instituições que lidam com o assunto.

Nesse Grupo participam representantes de instituições estaduais como a Defensoria Pública, Cetesb, Sabesp; das instituições municipais como Habitação, Verde e do Meio Ambiente, Subprefeituras , Defesa das Águas, Defesa Civil, Saúde, Educação, Assistência Social, Representantes dos Cades Regionais; além dos Representantes do Fórum Macro Leste, Comunidade envolvida, entre outros.
Para o início dos trabalhos, foi deliberado a escolha da Comunidade Itajuibe “1”, sugerido pela Defensoria Pública, numa área particular, em área ZEIS, junto ao córrego Itaim e Parque Linear Itaim, na subprefeitura do Itaim Paulista.
No momento, esse Grupo de Trabalho está construindo um “plano de urbanização” participativo para o exercício de uma nova forma de parceria que possa construir um novo modelo.

Itajuíbe tem seu território composto, na sua quase totalidade, por residências, habitadas por famílias que residem, em média, há uma década no local. A estrutura física desta área também reflete e confirma sua situação de vulnerabilidade, pois é formada na sua grande maioria por barracos de madeira, as poucas casas de alvenaria têm estrutura precária, e em comparação com as outras glebas é a área com maior densidade de famílias e aglomerado de casas. Estes terrenos não são lotes conformados com frente para viário como nas outras glebas. Neste local encontramos vielas estreitas e mal ventiladas, fios elétricos aparentes e pontos onde o talude gera certo risco de escorregamento devido ao corte de terra para novas construções.

O objetivo da participação da recriar.com.você é conhecer a área e juntamente com outros profissionais, buscar uma solução integrada inédita: A “regularização fundiária sustentável”.

Arq. Míriam Morata Novaes

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