Revestimento passivo resfria prédios sob Sol quente

João de Barro

Revestimento passivo resfria prédios sob Sol quente 1

Frio sob o Sol

Quanto mais forte o Sol, mais quentes ficarão as casas e prédios, exigindo mais energia para o ar-condicionado, certo?

Normalmente sim, mas não se as paredes forem dotadas de uma nova tecnologia desenvolvida por Eden Rephaeli e seus colegas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.

Eles desenvolveram uma técnica de resfriamento inteiramente nova, capaz de resfriar o interior das construções mesmo sob o Sol mais quente – e sem usar energia elétrica.

O dispositivo cumpre duas funções básicas.

A primeira é refletir a maior parte possível da luz solar – quanto maior a reflexão, menor será o calor absorvido pelo revestimento e passado para o edifício.

A segunda é irradiar o calor para o espaço. Para isso, a estrutura emite radiação termal em uma faixa de comprimentos de ondas à qual a atmosfera é praticamente transparente – a reflexão do calor pela atmosfera é o principal mecanismo do efeito estufa.

“Ninguém havia sido capaz de superar os desafios do resfriamento radiativo diurno, resfriar quando o Sol está brilhando,” disse Rephaeli.

Para isso, ele usou materiais fotônicos nanoestruturados, cujas estruturas em nanoescala podem ser fabricadas para se comportar de maneiras muito precisas em relação à luz.

“Nós combinamos o emissor térmico e o refletor solar em um único dispositivo, aumentando seu desempenho e tornando-o muito mais robusto e prático. Em particular, estamos muito entusiasmados porque este projeto viabiliza aplicações em escala industrial e sem conexão elétrica,” disse Aaswath Raman, coautor do estudo.

Os testes mostraram que o material alcança um resfriamento líquido acima de 100 watts por metro quadrado.

Isso é mais ou menos o equivalente à energia suprida por um painel solar de igual dimensão – assim, um painel solar que esteja fornecendo energia para alimentar o ar-condicionado poderia ser substituído pelo revestimento passivo.

“Também vislumbramos aplicações para o arrefecimento radiativo em áreas do mundo em desenvolvimento sem acesso à energia, onde o ar-condicionado não é uma opção. Há um grande número de pessoas que poderiam se beneficiar destes sistemas,” disse o professor Shanhui Fan.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/

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