A sustentabilidade entrou definitivamente na agenda dos empresários e profissionais que atuam na construção civil. Projetar prédios que venham a causar menos danos ao meio ambiente se tornou uma prioridade do setor. Preocupado com a escassez de recursos naturais não renováveis e com as mudanças climáticas que afetam o planeta, o governo federal vem investindo em recursos tecnológicos em favor da natureza.
O Esplanada Sustentável, projeto do Ministério do Planejamento realizado por meio de Parcerias Público-Privadas (PPPs), é um bom exemplo da preocupação do Estado brasileiro com as questões ecológicas. O objetivo dessa parceria é transformar os prédios que abrigam os ministérios em construções sustentáveis.
O Bloco K será o primeiro a passar por essa reforma, além da construção do edifício anexo do Ministério do Planejamento e da manutenção da infraestrutura deles. Se o projeto for aprovado, a ideia é expandir a iniciativa para todos os demais prédios da Esplanada dos Ministérios, garantindo a sustentabilidade em toda a área. As técnicas adotadas vão reduzir o gasto de energia elétrica e promover o reaproveitamento da água.
“Esse encontro é de fundamental importância para o fortalecimento e a integração da indústria cerâmica do Nordeste” em torno de 200 participantes.
Outras iniciativas
Os edifícios, de uma maneira geral, são responsáveis por 40% do consumo mundial de energia, além de emitirem 30% de gases que influenciam no aumento do efeito estufa. Para reverter, em parte, esse quadro, o governo federal inicia uma campanha de divulgação da importância das construções ecológicas em todo o País. Projetos como o Minha Casa, Minha Vida 2011, terão, obrigatoriamente, sistema de captação de energia solar. A secretária Nacional de Habitação, Inês Magalhães, anunciou no final de 2010 que 400 mil casas oferecidas para as famílias de baixa renda contarão com recursos sustentáveis.
Com esse mesmo objetivo, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) criou, no final de 2009, o Programa CBIC de Construção Sustentável. A CBIC, em parceria com empresários, organizações não-governamentais, centrais de trabalhadores e representantes acadêmicos, vem promovendo debates para discutir os sete tópicos prioritários do programa: mudança climática, energia, materiais e sistemas, resíduos, meio ambiente, infraestrutura e desenvolvimento urbano. A ideia é criar um documento com um conjunto de propostas e apresentar ao governo.